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A morte não existe, segundo Robert Lanza

Enviado por Gilberto Godoy
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   O cientista estadunidense Robert Lanza afirma que tem provas definitivas para confirmar que a vida após a morte existe e que de fato a morte, por sua vez, não existe da maneira em a que a percebemos. Após a morte de seu velho amigo Michele Besso, Albert Einstein disse:

   - "Agora Besso se foi deste estranho mundo um pouco adiante de mim. Isso não significa nada. Gente como nós [...] sabe que a distinção entre o passado, o presente e o futuro é só uma ilusão obstinadamente persistente." Novas provas continuam sugerindo que Einstein tinha toda a razão ao dizer que a morte não é mais do que uma ilusão. 

   Robert opina que a resposta à pergunta "Que há além da morte?", sobre a qual os filósofos vivem reflexionado há séculos arraiga na física quântica, e em concreto na nova teoria do biocentrismo. Segundo o cientista, da Escola de Medicina da Universidade Wake Forest, na Carolina do Norte, a solução a essa questão eterna consiste na ideia de que o conceito da morte é um mero produto de nossa consciência.

   O professor afirma que o biocentrismo explica que o universo só existe devido à consciência de um indivíduo sobre ele mesmo. O mesmo acontece com os conceitos de espaço e tempo, que Robert descreve como "meros instrumentos da mente".

   Em um post publicado no site do cientista, Robert Lanza explica que com esta teoria o conceito da morte como a conhecemos "não existe em nenhum sentido real", já que não há certos limites segundo os quais possa ser definido. 

   - "Essencialmente, a ideia de morrer é algo que sempre nos ensinaram a aceitar, mas em realidade só existe em nossas mentes", opina Robert. Assim mesmo, evidentemente, cremos na morte porque associamos com nosso corpo e sabemos que os corpos físicos morrem. 

   Nossa maneira clássica de pensar baseia-se na crença de que o mundo tem uma existência objetiva independente de um observador. Mas uma longa lista de experimentos demonstra todo o contrário. O novo biocentrismo, a teoria elaborada pelo cientista, supõe que a morte não pode ser um evento terminal, tal e qual costumamos considerar. 

   Robert Lanza indica também que o biocentrismo é similar à ideia de universos paralelos, a hipótese formulada por físicos teóricos segundo a qual há um número infinito de universos e tudo o que poderia acontecer ocorre em algum deles. A morte não existe em nenhum sentido real nestes cenários. Existem todos os universos possíveis simultaneamente, independentemente do que ocorre em qualquer deles. 

   Em termos de como esse conceito afeta a vida após a morte, o professor explica que, quando morremos, nossa vida se converte em uma "flor perene que volta a florescer no multiverso" e agrega que "a vida é uma aventura que transcende nossa forma linear ordinária de pensar; quando morremos, não o fazemos segundo uma matriz aleatória, senão segundo a matriz inevitável da vida". 

   - "A morte não existe em um mundo sem espaço nem tempo. A imortalidade não significa a existência perpétua no sistema temporário, senão que se encontra completamente fora do tempo", sublinha Robert Lanza.


   Fonte: Independent

Comentários

  • por: Natalucia Lourenço Medeiros em sábado, 19 de abril de 2014
    A versão ampliada do filme "Quem somos nós" faz citação a essas questões intrigantes... sempre a mente...

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