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"Não se afobe não, que nada é pra já, o amor não tem pressa ele pode esperar em silêncio, num fundo de armário, milênios no ar... e quem sabe, então o Rio será alguma cidade submersa... os escafandristas virão explorar sua casa, seu quarto, suas coisas, sua alma... sábios em vão tentarão decifrar o eco de antigas palavras, fragmentos de cartas, poemas, mentiras, retratos, vestígios de estranha civilização... não se afobe, não que nada é pra já, amores serão sempre amáveis, futuros amantes, quiçá se amarão sem saber com o amor que eu um dia deixei pra você..."
Sei tão pouco do motor de um carro quanto sei da alma humana. Olho o que tem debaixo do capô como se olhasse um abismo sem fundo e só peço do motor do meu carro que funcione, sem precisar entrar na sua intimidade.
Conheço algumas partes do motor de ouvir falar, claro, como o radiador e a bateria, e simpatizo com o virabrequim apesar de não ter a menor ideia do que seja. Mas o virabrequim é o limite do meu envolvimento com o abismo. Não sei o que é o platinado, por exemplo. E me surpreendo com o número de vezes em que o platinado é citado quando busco ajuda profissional para um motor com defeito.
Muitas vezes a opinião do mecânico precede um exame do motor.
— Talvez seja o platinado...
Nossa sociedade é organizada, sobretudo hoje em dia, a partir das relações de consumo em grande escala. Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos. A História das Coisas é um documentário interessante que procura mostrar as relações funcionais de mercado ao qual estamos submetidos, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo. Revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um convite à reflexão para a necessidade de criarmos um mundo mais sustentável e justo.
Ter vivido a juventude em Brasília nas décadas de 80/90 foi um privilégio. Quem viveu por aqui sabe a quantidade de alternativas que tínhamos. As preocupações eram outras e as características da cidade nos faziam procurar uma identidade e desenvolver comportamentos muito peculiares. Ao relembrar esses fatos, muitos sentimentos voltam à tona, de forma saudosa para muitos de nós. Da lista abaixo, do que você se lembra? (continua)
Em entrevista à Carta Fundamental, Mauricio de Sousa conta como adaptou a Turma da Mônica às novas formas de comunicação e diz que Calvin e Haroldo são personagens que queria ter criado. Já faz mais de 50 anos que o então repórter policial da Folha da Manhã resolveu trocar a vida de jornalista pela produção de histórias em quadrinhos, sua grande paixão desde criança. Poucos casos deram tão certo. Hoje, aos 75 anos, Mauricio de Sousa é o grande expoente desse ramo no Brasil. Os personagens de sua grande criação, a Turma da Mônica, fazem parte do cotidiano – e da lembrança – de crianças, adolescentes e adultos.
Em uma noite, a inglesa Naomi Jacobs foi dormir com 32 anos. Na manhã seguinte, acordou com 15. Naomi tinha perdido 17 anos de memória em um caso raríssimo de amnésia. Quando despertou, pronta para encontrar as amigas e paquerar os meninos na escola, descobriu que tudo havia mudado. Horrorizou-se com o fato de ainda morar em Manchester, ter se tornado psicóloga e ser a mãe solteira de um filho de 11 anos que não reconhecia. Não tinha familiaridade com celular nem internet, não sabia que o mundo mudara depois do 11 de setembro. Acordou pensando estar no século XX e deparou-se com o século XXI. Despertou pensando que era jovem e tinha todas as possibilidades diante dela. E descobriu que a juventude tinha passado. Em suas palavras:
Degustação às cegas, como o nome sugere, guarda um segredo. No caso é o próprio vinho que você vai beber: o rótulo não é mostrado, as garrafas são ensacadas, numeradas e servidas. Provar diferentes vinhos sem saber quais são os rótulos, o tipo de uva ou mesmo país pode ser um estímulo divertido que vai demonstrar como às vezes somos influenciados por variáveis externas ao nosso gosto. É uma das provas mais didáticas que existe. E exige muita humildade do provador. O que vale aqui é a avaliação sensorial da bebida que está na taça, e um pouco de experiência, sem qualquer interferência. As aparências no vinho também enganam. Uma degustação às cegas, além de divertida, pode revelar que um rótulo mais barato pode agradar tanto ou mais que um mais caro. Veja que interessante.
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