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“Quem é Charles Augustus Milverton, Holmes? O maior canalha de Londres, Watson”, responde Sherlock Holmes. O maior detetive de todos os tempos não economizou no adjetivo ao qualificar o sujeito, cuja ocupação era achacar pessoas honradas.
Chamo também de canalhas, aqueles que maculam a honra alheia plantando mentiras em veículos de comunicação. A pistolagem moderna – mesmo que ainda existam pistoleiros – chama-se reportagem caluniosa, uma matéria jornalística, imputando um crime a alguém, sem nenhuma prova material. É de pensar que esses textos são feitos apenas por crápulas que escrevem em Blogs de aluguel. (continua)
Ruy Fabiano
O Brasil responde hoje por apenas 0,1% da produção mundial de patentes. E, se ainda consegue figurar nas estatísticas, isso se deve, segundo o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis, a “alguns raros heróis que se aventuram por aí, sem contar com infraestrutura, nem estímulos concretos”.
Pior que isso: espoliados dentro do próprio país. É o caso, por exemplo, do mineiro-brasiliense Nélio Nicolai, autor e dono das patentes de dois inventos mundialmente consagrados: o bina (rebatizado pelas telefônicas de identificador de chamadas) e o salto (sinalização sonora que indica, durante uma ligação, que outra chamada está na linha).
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