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  •    Se, quando nossa civilização desaparecer, os únicos resquícios arqueológicos de nossa existência forem os nossos álbuns de fotografias, os arqueólogos do futuro verão somente rostos sorridentes, festas e comemorações. A conclusão inevitável será que nossa civilização era composta exclusivamente por pessoas felizes. Existiria um elemento de verdade nesta conclusão equivocada:   (continua)

  •    O mundo onde viviam ficava agora, durante dias inteiros, coberto de nuvens que os cercavam como um estendal de roupa molhada, em tons de cinzento, verde, azul, segundo o ângulo dos raios de Sol que o atravessava. Todas as tardes, faziam um passeio até ao precípicio, e sentavam-se numa rocha a admirar a paisagem que cintilava abaixo delas durante as imprevisíveis...   (continua)

  •    Uma enfermeira que aconselhou muitas pessoas em seus últimos dias de vida escreveu um livro com os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer. Bronnie Ware é um enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida.   (continua) 

  •    “O mundo é composto de um monte de gente, um mar de pequenos fogos. Não existem dois fogos iguais. Cada pessoa brilha com luz própria, entre todas as outras. Existemfogos grandes, fogos pequenos e fogos de todas as cores.  Existe gente de fogo sereno, que nem fica sabendo do vento, e existe gente de fogo louco, que enche o ar de faíscas. Alguns fogos são bobos, não iluminam nem queimam. Mas outros...   (continua)

  •       Um dia morreu o guardião de um mosteiro Zen. Para decidir quem seria a nova sentinela, o mestre convocou os discípulos e disse:
         - O primeiro que resolver o problema que eu apresentarei assumirá o posto.
         Então, numa mesa que estava no centro da sala, colocou um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza. E disse apenas:   (continua)

  •    Foi num fim de manhã deste outono, lembro que ventava muito, pois me marcou o movimento dos cabelos estapeados das pessoas caminhando encolhidas pela Rue Saint-Honoré em Paris. Empurradas pelos compromissos, pisavam sem notar as folhas inconsoláveis com a separação de suas árvores do Jardin des Tuileries, há alguns metros dali...   (continua)

  •    Foi Zé Rodrix quem compôs “Casa no Campo”. Ele faleceu em 2009 aos 61 anos de idade. Durante sua carreira, cheia de altos e baixos, foi: cantor, compositor, produtor, arranjador, saxofonista, publicitário e escritor. E no final da vida, ainda lhe sobrou tempo para por os pés na estrada, e junto com velhos parceiros Sá e Guarabira, reviver alguns dos seus rocks rurais fazendo shows pelo país.   (continua)

  •    Quando uma pessoa começa a melhorar de vida, pensa logo em comprar uma boa casa. E o que é uma boa casa? É preciso um jardim e uma piscina, imaginam os pais. Eles querem para as crianças uma infância saudável, com confortos que nunca tiveram, mas não pensam no principal: um quintal. Um quintal não precisa ser grande, e o chão deve ser de...   (continua)

  •      Lembrei de uma história que meu pai contava.
       "Um rei tinha uma filha tão inteligente que decifrava imediatamente todos os problemas que lhe davam. Ficou com essa habilidade, muito orgulhosa, e disse que se casaria com o homem que lhe desse uma adivinhação que ela não descobrisse a explicação dentro de três dias. Vieram rapazes de toda parte e nenhum...   (continua)

  • "A vida é como jogar uma bola na parede:
    Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
    Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde;
    Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca;
    Se a bola for jogada com força, ela voltará com força...
    (continua)

  •      Ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam.   (continua)

  •    Não me interessa o que você faz para ganhar a vida. Quero saber o que você deseja ardentemente, se ousa sonhar em atender aquilo pelo qual seu coração anseia. Não me interessa saber a sua idade. Quero saber se você se arriscará a parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo. Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a sua lua...   (continua)

  •    Que o ser humano não é completamente racional não é novidade para ninguém. Mas o surpreendente é que cometemos equívocos de pensamento mesmo quando acreditamos que estamos usando a lógica. Essas escorregadas são a matéria-prima do livro A Arte de Pensar Claramente, escrito por Rolf Dobelli...   (continua)

  •      Praticar a generosidade, a disciplina ética, a paciência, a sabedoria, o esforço entusiástico e a concentração levam a um estado de bem-estar e felicidade plenos. Saiba como trazê-las para seu dia a dia e ter mais qualidade de vida. Imagine como seria se cada um de nós, ao nascer, recebesse um roteiro para encontrar a tão sonhada felicidade...   (continua)

  •    ​Pensadores, artistas, intelectuais vivem perplexos diante das mudanças nas contingências sociais vigentes. Este texto do Jabor expõe muito bem esta angústia de alguns de nós. Vale a pena ser lido. 'Um amigo meu, cultíssimo, tem um filho muito “conectado” na internet. E o menino disse a ele: “Pai, você sabe tudo que já aconteceu, mas não sabe nada que está acontecendo...   (continua)

  •    Maquiavel: o nome é todo um programa. E "maquiavélico" é adjetivo que dispensa apresentações. Quando acusamos alguém de maquiavelismo, não precisamos acrescentar mais nada. O sujeito é imoral, hipócrita, mentiroso, potencialmente violento. Uma mistura de Charles Manson com Hannibal Lecter, digamos. Estaremos a ser injustos com o florentino?   (continua)

  •      Darwinistas bem pensantes se vêm frequentemente obrigados a explicar que aceitar tudo que Darwin disse a respeito de seleção natural, sobrevivência dos mais fortes etc. não significa acreditar que o que se aplica aos animais também se aplica aos homens. Ou seja, darwinismo social, não.   (continua)
     

  •    A experiência do silêncio em uma sociedade tão ruidosa como a nossa pode causar estranheza, perturbação ou mesmo um sentido de estar esquecido, à margem de algo ou alguma coisa. Como se estivesse perdendo algo. Às vezes, o silêncio tem um som ensurdecedor e quando vem da alma pode conter ainda mais ruídos...   (continua)

  •        Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo. Era um bate-papo com uma plateia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível... A plateia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.   (continua)

  •      Vou dizer uma coisa banal: sem o mito do amanhã não existiríamos. Digo e assumo essa fundamental banalidade. Não fora o amanhã secaríamos à beira dos caminhos. O amanhã é que fermenta o hoje, que fermenta o ontem. Por que migram as aves sobre os oceanos?   (continua)

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