Aguarde por gentileza.
Isso pode levar alguns minutos...

 

Amor pela internet

Enviado por Gilberto Godoy
amor-pela-internet


     Os tempos definitivamente estão mudados e mudando. A história contada pela Wally evidencia parte desta mudança. As implicações sociais destas mudanças ainda não são claramente percebidas por nós.

     Wally Osvanilda Iost Wenzel Martins Elsissy nasceu em 1976 na cidade de Rio Claro. É professora de inglês e foi na tentativa de aprimorar seu domínio do idioma pela internet que ela conheceu seu grande amor. Leia a explicação dela abaixo.

"Foi na internet que tudo começou.
Sou professora de inglês e logo que adquiri internet (dezembro/2001) comecei a frequentar salas de bate-papo internacionais para praticar e "estar em dia" com as novidades do idioma.
Fiz diversas amizades em todas as partes do mundo.
Certo dia, ou melhor, certa noite, como de costume, entrei no mIRC para bater papo.
Um "nick" atraiu minha atenção: "Adham" – que nome diferente, pensei.
E resolvi dizer "hello".
Descobri que ele era egípcio! Adorei a ideia de fazer amizade com alguém daquela terra encantada e misteriosa.
Bem, daquele "chat" nasceu uma linda amizade, que, após alguns meses (3 ou 4) transformou-se em namoro!
Insisti para que ele me mandasse uma foto via e-mail e, um dia, finalmente isso aconteceu.
A foto não eram bem nítida, mas isso não importava, eu já o amava!
Conversávamos todos os dias no MSN e às vezes usávamos o microfone.
Também falávamos no telefone – gastei uma fortuna com conta telefônica!
Bem, de repente, surgiu uma oportunidade única de eu visitá-lo no Egito.
Na verdade, eu não tinha condições para fazer tal viagem, para isso eu teria que vender parte de minha herança... Não pensei duas vezes!
Aproveitei as férias de julho de 2002 e lá fui eu! Meus amigos chamaram-me de louca por me aventurar sozinha numa terra estranha com pessoas "desconhecidas", mas meus pais e meu irmão me apoiaram o tempo todo.
Parecia um sonho... Eu não conseguia acreditar que ia encontrar o amor de minha vida.
Assim que desembarquei no Cairo, lá estava ele me esperando com a camisa que ele vestia na foto.
Ignorei tudo e todos (inclusive os costumes daquela terra tão distante), corri em sua direção, esquecendo minha mala para trás, joguei-me em seus braços e beijei-o apaixonadamente sem me importar com o que acontecia ao meu redor. Os 28 dias que passei em sua casa foram FANTÁSTICOS!
Ele veio me visitar em janeiro/2003. Ficou 40 dias, voltou pro Egito pra terminar a faculdade (ele tinha apenas 21 anos)
E depois veio para ficar, chegou em novembro de 2004...
Jamais imaginávamos que enfrentaríamos tantos problemas para "conseguirmos" casar.
Quando demos entrada nos papéis de casamento, uma triste surpresa: o cartório de minha cidade não aceitou os documentos dele, faltava alguma coisa.
Lá foi ele, sozinho, para Brasília, com a pouca bagagem de português que possuía, obter o tal documento.
Depois de tal façanha, voltamos ao cartório e recebemos outro não!
Liga aqui, liga ali, tentando resolver o problema e nada.
E o tempo passando. O visto dele perto de expirar. (Ai meu Deus, que nervoso.)
Tentamos o cartório de São Paulo (tenho parentes morando na capital), que aceitava o tal documento, mas com uma condição: tinha que ser carimbado pela embaixada brasileira no Egito, juntamente com todos os outros documentos. Não tínhamos tempo.
Voltamos desolados e sem saber ao certo o que fazer.
Foi então que, após um longo e cansativo dia de trabalho, o telefone tocou! Era minha prima, dizendo que a prima dela, que se casou com um argentino, tinha tido o mesmo problema e conseguiu se casar no cartório de uma cidadezinha do interior.
Lá fomos nós tentar a nossa sorte. Pensamos em alugar uma casa lá por um tempo, mas não foi necessário, uma amiga nos acolheu.
Depois de 6 meses tentando, o casamento aconteceu!
Mal acreditávamos, depois de tanto "sufoco", depois de "ralar" tanto, tínhamos o papel que fazia de mim sua esposa. Finalmente!
Os dois primeiros anos de casados foram meio turbulentos.
Eu sou uma pessoa difícil e dei um pouco de trabalho.
Talvez porque não tivemos um tempo de namoro "em pessoa". Mas, com o tempo, a gente vai aprendendo que dividir a vida com alguém significa mais do que dividir uma simples casa. significa abrir mao de algumas coisas, fechar o olho para outras e desfrutar muita coisa boa se soubermos dar valor ao que realmente tem valor."

     Tire as suas conclusões!

     Fonte: Museu da Pessoa

Comentários

Comente aqui este post!
Clique aqui!

 

Também recomendo

  •    Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras: número 1: colegas passam (e chefes também), mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será...   (continua)


  •    De acordo com Moran Cerf, neurocientista da Universidade Northwestern que estuda a tomada de decisões há mais de uma década, a maneira mais segura de maximizar a felicidade não tem nada a ver com experiências, bens materiais ou filosofia pessoal.   (continua)


  •   Em maio de 1955, a revista Housekeeping Monthly publicou um artigo chamado “o guia da boa esposa”, que ditava o que a mulher deveria fazer para ser boa com seu marido e filhos. É difícil de acreditar mas é interessante olhar para o passado e ver como nossa cultura continua a mudar.
    1. Tenha o jantar sempre pronto. Planeje com antecedência. Esta é uma maneira de deixá-lo saber que se importa com ele e com sua necessidades; 2. A maioria dos homens estão com fome quando chegam em casa, e esperam por...   (continua)


  •    Se você acha que é mais fácil negar um pedido de amizade online do que evitar uma pessoa cara-a-cara, você não está sendo tão “misericordiosa” assim: esse tipo de exclusão dói tanto quanto o outro. Segundo um novo estudo, pessoas que são excluídas por outras online, como nas...   (continua)


  •    A fim de reduzir o número de divórcios, garantir a manutenção dos filhos e agilizar os trâmites administrativos em caso de uma ruptura a assembléia legislativa do Distrito Federal, no México discutirá a proposta de casamentos renováveis.   (continua)


  •    Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.   (continua)


  •    Raymundo de Lima
       Há um grave e silencioso problema social entre homens e mulheres em nosso tempo: o temor de passarem dos 30 anos e ficarem solteiros. Hoje, de Nova York a Cingapura, passando por Maringá, não conseguir encontrar a alma gêmea...   (continua)


  •    A internet mudou a vida para melhor. É comum conhecer alguém pelas redes sociais. Pela web, dá para fazer perguntas essenciais e chegar ao primeiro encontro sabendo até quantos implantes alguém tem na boca – algo que facilita a intimidade.   (continua)


Copyright 2011-2024
Todos os direitos reservados

Até o momento,  1 visitas.
Desenvolvimento: Criação de Sites em Brasília