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Ansiolíticos lideram ranking de drogas controladas

Enviado por Gilberto Godoy
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     Boletim da Anvisa mostra dados de consumo no país entre 2007 e 2010. Trio de medicamentos que lidera a lista é composto por calmantes.

     Os remédios ansiolíticos, usados para controlar a ansiedade e a tensão, lideram um ranking de drogas controladas divulgado em janeiro por um serviço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

     Os princípios ativos clonazepam, bromazepan e alprazolam lideram a lista, que reúne dados desde 2007 até 2010. No mercado, eles são conhecidos principalmente pelos nomes Rivotril, Lexotan e Xanax. Todos são remédios da família dos benzodiazepínicos.

     No período de 4 anos, dados de 166 princípios ativos foram acumulados pelo Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), serviço ligado à Anvisa que realizou o levantamento.

     As três drogas estão na lista B1 de remédios controlados, que reúne as substâncias psicotrópicas -- que inferferem no sistema nervoso central e podem causar dependência química. Para que uma pessoa possa comprar estas medicações, é necessário apresentar um receituário azul, oferecido por um profissional da saúde que solicitou o direito de prescrição junto à Anvisa.

     Em 2009, a quarta medicação controlada mais vendida foi a sibutramina, uma droga usada no combate à obesidade e que esteve no centro dos debates sobre o uso de emagrecedores em 2011, quando o governo restringiu o uso de inibidores de apetite no país. Atualmente, esta droga se encontra na lista B2, de substâncias psicotrópicas anorexígenas.

     Levantamento

     As farmácias cadastradas na Anvisa e que participam do SNGPC totalizaram 41.032 em 2010. Dessas, 35.213 são locais que não manipulam as substâncias que vendem.

     Cada estabelecimento envia arquivos ao sistema com dados sobre a venda de drogas controladas. Em 2010, em média cada farmácia ou drogaria enviou 101 arquivos ao sistema, totalizando 86.538 recebidos e aceitos por semana.

     A discrepância entre os dados oferecidos e aqueles que são considerados pelo SNGPC como válidos para as estatísticas diminuiu nos últimos dois anos analisados pelo boletim. Em 2010, o índice de aceitação dos arquivos chegou a 84,7%.

     Fonte: G1 

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