Aguarde por gentileza.
Isso pode levar alguns minutos...

 

Estresse e tristeza 'não matam'

Enviado por Gilberto Godoy
estresse-e-tristeza--nao-matam-

   Segundo um estudo da Universidade de Oxford feito por pesquisadores que analisam hábitos de mais de um milhão de mulheres de mais de 50 anos ao longo de uma década e concluem que impacto de emoções sobre saúde é 'mito'.

   Tristeza ou estresse não aumentam o risco de morte, de acordo com um estudo coordenado pela Universidade de Oxford em colaboração com a ONG Cancer Research.

   Analisando os hábitos de de mais de um milhão de mulheres britânicas de mais de 50 anos, durante uma década, os pesquisadores contradizem o argumento de trabalhos anteriores de que ser infeliz faz mal à saúde.

   O estudo de Oxford, publicado na revista médica "The Lancet", alega que iniciativas prévias confundiram causa e efeito. Estudos anteriores sugeriam que o grau de felicidade das pessoas poderia ajudar a prever a duração de suas vidas - e que alterações em hormônios de estresse ou no sistema imunológico aumentam risco de morte.

   Mas o time pesquisadores britânicos e australianos argumenta que houve falha em analisar a chamada causalidade reversa - basicamente, pessoas doentes não teriam como ficarem felizes.

   Participantes do "Estudo do Milhão de Mulheres" tiveram que regularmente avaliar sua saúde, felicidade e níveis de estresse. Os resultados mostraram que as diferenças de estados de espírito não tiveram impacto algum nas chances de morte durante o estudo, depois de fatores como saúde e tabagismo serem levados em conta.

   "Doenças deixam as pessoas infelizes, mas a infelicidade por si só não deixa ninguém doente. Não encontramos efeitos diretos da infelicidade ou do estresse na mortalidade, mesmo em um estudo de 10 anos com um milhão de mulheres", explica Bette Liu, uma das pesquisadoras envolvidas no projeto.

   Richard Peto, co-autor do estudo, disse que fumantes "sociais" tinham o dobro de chances de morrer durante o estudo, prognóstico que cresceu para 3 vezes no caso do tabagismo regular. Mas que a felicidade era "irrelevante".

   Peto, porém, alerta que o que chama de "mito" pode estar muito enraizado na percepção pública. "As pessoas ainda vão acreditar que estresse provoca ataques cardíacos. Não é verdade, mas é conveniente", afirma Peto.

     Fonte: UOL Mulher

Comentários

Comente aqui este post!
Clique aqui!

 

Também recomendo

  •    Você já se perguntou por que sua dieta não funciona? Um estudo realizado por pesquisadores israelenses indica que a maioria dos estudos nutricionais estão errados e que os alimentos têm um efeito muito diferente em cada pessoa. O trabalho, publicado na última semana na revista Cell, baseia-se no...   (continua)


  •    Estudo realizado em 30 países pelo European College of Neuropsychopharmacology revela que 38% da população européia sofrem de algum tipo de desordem mental como depressão, ansiedade, insônia e fazem abuso de substâncias (drogas lícitas e ilícitas, remédios...). A OMS prevê que em 2020...   (continua)


  • ​  Aos 68 anos, Herbert Fontenele recebeu o diagnóstico de câncer de próstata metastático. O tumor invadira a bexiga, a uretra e os ossos. Era 2009. Pelas estimativas médicas, Fontenele teria apenas um ano de vida. Mas ele não desistiu. Foram doze sessões de quimioterapia e outras 32 de radioterapia. E os efeitos...   (continua)


  •    Já pensou se o seu sintoma tivesse a chance de te enviar uma carta? Garanto que seria alguma coisa assim: ‘Olá, tenho muitos nomes: dor de estômago, tensão muscular, abscesso, asma, mucosidade, gripe, dor nas costas, ciática, enxaqueca, tosse, dor de...   (continua)


  •    O relatório da Associação Americana do Coração publicado nesta semana indica que o consumo de café pode ajudar a diminuir o risco de desenvolver uma insuficiência cardíaca ou de ter um acidente cerebrovascular. Este efeito foi demonstrado por um estudo...   (continua)


  •    Por que os médicos não utilizam, no seu próprio final da vida, os procedimentos dolorosos que receitam a seus pacientes? Escritores octogenários que entrevistei coincidiram em dizer que o duro na vida não é envelhecer, mas enterrar os amigos, aguentar a saudade deles que fica. Você começa a...   (continua)


  •    O psicólogo e doutor em biologia Paul Rozin, professor na Universidade da Pensilvânia (EUA), dedicou 25 anos de sua carreira a estudar por que escolhemos determinados alimentos e por que comemos de certa maneira. Rozin é um pioneiro em nutrição comportamental, especialidade que cresce cada dia mais...   (continua)


  •    O negócio dos suplementos alimentícios equivale a ganhos superiores a 5 bilhões de dólares ao ano, mas sua regulamentação passa acima das leis que regem à indústria farmacêutica. Uma nova pesquisa publicada no New York Times, no entanto, revelou que as substâncias vendidas com...   (continua)


Copyright 2011-2024
Todos os direitos reservados

Até o momento,  1 visitas.
Desenvolvimento: Criação de Sites em Brasília