Carta de Marco Antônio Rodrigues da Cunha, amigo de meu pai, publicada no Jornal Gazeta do Triângulo/MG por ocasião do seu falecimento. Homenagem a ele e a todos os pais!
"Passado um pouco das 18h desta sexta-feira, Nicolau da Costa Godoy “fechou as portas, encerrando seu expediente” aqui nesta vida... (Como poderia ter floreado o também saudoso amigo Mário Nunes; que pouco antes de sua morte, tive o prazer de apresentar ao Nicolau, quando esteve pela última vez em Brasília)...!
Assim, ainda no calor da despedida, deixo aqui este registro para a posteridade, como uma singela e sincera homenagem ao grande, bom, admirável e saudoso amigo Lauzito!...
Nascido na fazenda Santo Antônio do Progresso Mineiro, no Vale da Patrona, em Piracaíba, hoje Município de Araguari, à 13ª hora do dia 17 de Novembro de 1.910, Nicolau - nome dado em homenagem ao seu avô, Nicolau Alves Pereira - era o segundo dos doze filhos de Antônio “Tonico” Pereira de Godoy e Maria Amélia da Costa Godoy, sendo os demais, pela ordem, Antônio – Maria Amélia – Limírio – Lindolfo – Belchior – Marciano – Leônida Tereza – José – Maria Rosa – João Batista e Maria Clarete.
Como contava, “naqueles tempos, não havia rádio, televisão, avião, carro, luz elétrica, telefone, penicilina, e nem sorvete!... O mundo era completamente diferente do que é hoje... Para se ter uma ideia de como as condições da vida eram difíceis, para se viajar de uma cidade a outra, era preciso muita coragem e saúde. As viagens eram feitas a cavalo e demoravam dias... dependendo do lugar, até meses”.
A primeira vez que Lauzito viu um carro foi em 1922, na Boa Vista, uma grande fazenda de propriedade de sua avó, Maria Cândida “Mariquinha” de Godoy, também localizada na região do Piracaíba... Era um Ford modelo “T” – conhecido como “Ford de Bigode”- e todos ali ficaram admirados com o veículo a motor...! Nicolau contou que, de tão entusiasmado e surpreso que ficou, correu para a Fazenda Santo Antônio, onde estava sua mãe, para contar-lhe a novidade!
Em 1917, Lauzito foi levado por seu pai, juntamente com seus irmãos Tôinzinho e Piúca, para a cidade de Araguari, a fim de estudarem no colégio de freiras Sagrado Coração de Jesus, onde tiveram as primeiras lições de alfabetização. Estudaram neste colégio durante 2 anos, passando depois para o colégio do Professor Alvim, um internato onde estudaram por mais 7 anos.
Devido a um lamentável incidente com um de seus alunos, o Professor Alvim vendeu o colégio para o professor Alfeu Medeiros, que deu continuidade ao trabalho... Terminando o 4º ano primário, Lauzito foi transferido para o Ginásio Diossezano dos irmãos Maristas, em Uberaba, onde estudou até o segundo ano ginasial. No entanto, resolveu deixar os estudos e partir para uma vida prática, ajudando seu pai nas atividades da fazenda, afim de se tornar também um fazendeiro.
Admirador fervoroso de seu pai, homem de reputação ilibada e trabalhador exemplar, aos 17 anos, Lauzito já havia se iniciado no comercio de gado, sendo bem sucedido ao seguir os passos de Tonico, assim como de seus tios, sendo seu tio-avô, Theóphilo de Godoy, o precursor do gado Zebu no Brasil, trazendo os primeiros exemplares da índia, em 1.916.
Neste primeiro negócio, Nicolau havia comprado 400 vacas gordas de um fazendeiro de nome Osório Crisóstomo, por 60 mil réis cada, e mais 200 cabeças de outro fazendeiro, chamado Cassiano Borges, por 70 mil réis cada. Ao chegar, 15 dias depois, com toda essa boiada na fazenda de seu pai, causou espanto e admiração. Empolgado, teve a idéia de vender o gado para a charqueada de “Uberabinha” (Uberaba), que pertencia a Tomazinho Rezende. Após isto, Nicolau pode empreender no ramo de venda de gado, passando a negociar com fazendeiros de Corumbaíba, Catalão, Caldas Novas e todo o estado de Goiás e Minas Gerais.
Com 18 anos de idade, como dizia, já senhor de suas responsabilidades e com uma boa rezerva financeira, Nicolau conheceu Joana da Costa Netto, numa viagem que fez a Goiandira - GO, e resolveu casar-se. A moça era filha de Joaquim Neto Carneiro e Alexandrina da Costa (D. Alexandrina era irmã de seu avô Limírio). Desta união, nasceram quatro filhos: Maria Letícia Netto de Godoy, Nely Netto de Godoy, Antônio Netto de Godoy e Nicolau Netto de Godoy.
Um homem sempre à frente de seu tempo, Lauzito admirava a fotografia, o automóvel, a aviação e, enfim, tudo o que representava o avanço e a modernidade. Com seu espírito empreendedor, fez um curso de pilotagem e chegou a construir uma pista de pouso na fazenda Água Fria, de sua propriedade, também na região do Piracaíba, a menos de 30km da cidade de Araguari, realizando outros tantos beneficiamentos nestas mesmas terras, como a construção de uma represa e a instalação de luz elétrica!
Foi dono do primeiro trator de arado da região, pelo que causou a admiração de seus conterrâneos, parentes e amigos ao verem como o veículo da marca Case arava a terra, na qual fez o cultivo de arroz e feijão, sendo também o primeiro a fazer experiência com o plantio de Trigo.
Nicolau deve ter tido poucos amigos, pois trabalhava muito desde jovem e vivia viajando, levando boiadas de um lado para outro, como ponteiro de tropa!... Fez tanta experiência neste ofício que quando avistava as pisadas de uma boiada sabia dizer quantas cabeças de gado haviam passado ali com uma margem de erro muito pequena...!
Lembro-me de alguns nomes de pessoas que ele costumava citar, com quais fez uma sólida amizade nos tempos do “fio do bigode”, em Araguari, tais como Joaquim Magalhães (Tabelião), Lindolfo Neto (meu avô), Nicomedes “porco” Nunes (pai de Mário Nunes)...
Por volta de 1.946, resolveu empreender também no ramo de beneficiamento de arroz... Com o negócio indo de vento em popa, tomou um empréstimo bancário, afim de expandir o negócio, mas sofreu sua primeira grande decepção quando foi vítima de um golpe arquitetado pelo próprio gerente do banco financiador...!
Desesperado e perplexo, em 1.947 se viu obrigado a deixar sua cidade, parentes e amigos, partindo para Uberlândia e depois para Belo-Horizonte, continuando a trabalhar com o gado Nelore que foi uma de suas paixões.
Em 1958, depois de ficar viúvo, Nicolau mudou-se para Brasília, atraído pelos dois filhos que no ano anterior foram tentar a sorte na construção da nova Capital, a qual prometia boas oportunidades, e onde se tornou pioneiro e amigo de Israel Pinheiro, entre outras figuras que fizeram a história de nossa Capital.
Em Brasília, com Diva Hazaña, filha de Manuel Hazaña e Gabriela, e teve um filho chamado Gilberto Hazaña de Godoy, o qual criou, educou e formou. Foi com este filho que ele viveu os 10 últimos anos de sua vida, cercado de cuidados, parentes e amigos. Até gostaria de ressaltar e deixar como exemplo o filho maravilhoso que Gilberto foi para o seu velho e bom pai, sempre preocupado com o seu bem-estar, cuidando e zelando de sua saúde, dando-lhe amor, dignidade e amizade. Era como se um fosse o “porto seguro” do outro...! Gilberto, verdadeiramente, soube honrar o seu querido pai, o qual me falava da admiração que tinha por esse seu filho caçula!
Homem sensato, Lauzito dirigiu até os seus 95 anos, quando se auto-aposentou da direção, com quase 75 anos de carteira, após sentir uma vertigem ao volante...! Já com mais de 90 anos, chegava a ir sozinho de Brasília à Belo-Horizonte! Inclusive, eu costumava dizer que ele era um “pé de chumbo”, pois o “velhinho” andava rápido, além de ser excelente motorista!
Em Brasília, tive a maravilhosa oportunidade de conhecê-lo, por indicação de sua sobrinha, Rosana Godoy, e Abdala Mameri - outro saudoso amigo, escritor, historiador e defensor incondicional da memória de Araguari - pois o mesmo pesquisava a história dos Rodrigues da Cunha, a qual se entrelaça com os Godoy, a partir da união entre a viúva Mariquinha de Godoy, e o uberabense Cel. Lyndolpho Rodrigues da Cunha.
Lauzito morava sozinho, em um condomínio um pouco afastado do Plano Piloto, e nosso encontro, em 1998, revelou logo uma afinidade que resultaria em uma grande amizade!
Minha admiração pelo Lauzito foi algo marcante em minha vida, pois via naquele homem a sinceridade que era uma de suas grandes virtudes. Também havia nele um misto de experiência, sabedoria, inteligência, serenidade, dignidade, disposição, arrojo e honestidade. Aliada a tudo isto, uma memória prodigiosa, a qual nunca havia percebido antes em ninguém...! Eu costuma dizer, também, que Lauzito era “o último dos Moicanos”, tendo em vista que trazia consigo toda a lembrança de sua vida, desde criança...! Todos os que tiveram a oportunidade de conhecê-lo, puderam apreciar a maravilha que era ouvir o “contador de causos”, como o intitulou seu também amigo José Renato Lopes (Renato adquiriu de Lauzito sua última propriedade rural – Fazenda Buriti Tição, no DF).
Em 2002, tive o privilégio de estar em Araguari para participar da “1ª Godoy Fest”, a convite do próprio Lauzito que, entre tantos que estiveram presentes ao evento que se deu no clube Quero-quero, vindos de vários estados, era o centro das atenções... Esguio, com sua elegante bengala, de fala mansa e nobre postura, como disse nosso amigo Danilo Celso de Resende, Nicolau mais parecia um “Barão do Café”!
Lembro-me bem do dia que antecedia à esta festa, quando eu tive a ideia de “rapitá-lo” no saguão do Palace Hotel, escondido de todos, para levá-lo até o jornal Gazeta do Triângulo... A idéia era a de promover o encontro entre o Lauzito e o Diretor do jornal, Afife Rady, dois amigos que não se viam e nem se comunicavam havia 50 anos...! Colocamos nosso amigo no carro do Danilo e saímos de fininho... Ao chegarmos no jornal, como sempre, encontrei o Afife sentado atrás do balcão. Então, fui na frente e anunciei para o velho e bom amigo Afife que tínhamos uma surpresa pra ele!... Quando o Afife viu o seu amigo Nicolau, não se conteve e o abraçou imediatamente, beijando-o várias vezes, dizendo-lhe o quanto o amava...! Foi um momento mágico que eu não poderia deixar de relatar e que dá testemunho de que uma verdadeira amizade nunca morre!
Especialmente para mim, era incrível ouvir as histórias que o saudoso Amigo contava, principalmente sobre a nossa família, com tanta riqueza de detalhes, nomes completos, descendências e ascendências, datas e etc... Até mesmo as expressões que o povo antigo utilizava, Lauzito mencionava para enriquecer ainda mais suas narrativas! Era fantástico, por exemplo, quando ele imitava meu trisavô Lyndolpho ao responder sua esposa ‘Mariquinha’, depois de ter levado uma reprimenda: ”Ô...Mariquinha, você também...! Ou uma outra expressão do mesmo: ...”Com efeito”...!
Dentre quase 30 máximas pronunciadas por Nicolau, poderia citar como exemplo “Cada um, cada um”...! E uma outra que acho espetacular: “Tropeiro fala de jumento, Boiadeiro fala de boi, Mulher de casamento e Velho do que já foi”...! Tudo isto enriquecia suas histórias e podíamos ter a certeza de que, como ele mesmo dizia, o que contava era o que viveu ou ouviu dizer e nada mais...!
100 anos de vida, 100 anos de história!... Lauzito triunfou sobre o Século XX - o qual representou um gigantesco salto na História da humanidade, distinguindo-se de maneira absoluta e representando mudanças significativas no contexto econômico e tecnológico mundial. Inovações tecnológicas, médicas, sociais, ideológicas e políticas, fizeram com que o Século XX se tornasse um marco para o curso da humanidade... As grandes invenções e as descobertas da ciência, as grandes guerras mundiais e o desenvolvimento tecnológico da comunicação e da medicina, a conquista do espaço e a degradação do meio-ambiente, o desenvolvimento econômico e o aumento da pobreza, a democracia e a globalização, remodelaram a face do planeta de forma que nenhum século anterior havia feito... Descobertas científicas, como a Teoria da Relatividade e a Física Quântica, mudaram radicalmente a visão de mundo dos cientistas, fazendo com que eles percebessem que o Universo era muito mais complexo do que se acreditava inicialmente...!. O desenvolvimento econômico foi a força por trás de grandes mudanças no cotidiano, em nível sem precedentes na história humana.
Como a maioria de nós tem uma “memória curta”, além de termos vivido apenas parte do século XX, gostaria de citar alguns dos importantes acontecimentos, descobertas e invenções que o amigo Nicolau vivenciou ou que aconteceram desde que nasceu, tais como a chegada do homem à Lua, a melhoria substancial da medicina e o conseqüente aumento da expectativa de vida em mais de duas décadas, o surgimento da AIDS, o transplante de órgãos, a criação do coração artificial e a invenção do marca-passo artificial implantável, a invenção do ultra-som, o naufrágio do navio Titanic, a Revolução Russa, o Surgimento do Taque-de-guerra e das ditaduras brutais, o aparecimento do Facismo e do Nazismo, a 1ª e 2ª Guerra Mundial, o Holocausto, a Guerra Fria, a invenção do sonar e do radar, a divisão do átomo, a revolução da indústria automobilística com a implantação da linha de montagem e a produção em série, o surgimento do semáforo, a descoberta da tumba do faraó Tutancâmon, a teoria do Big Bang, a descoberta do planeta Plutão, a criação da escala Richter para medir a intensidade dos abalos sísmicos, a construção de máquinas voadoras mais pedadas que o ar, a invenção do helicópitero, o motor a jato, o início da corrida espacial, os foguetes, os satélites e o desenvolvimento de pesquisas espaciais, assim como a globalização da comunicação, as tecnologias de mídia de massa como o filme, o rádio e a televisão, assim como a disponibilidade em massa do telefone e mais tarde, do computador, especialmente através da Internet, o aparecimento do LP de 78 RPM e dos Vídeo-tapes até os atuais CD e DVD, o desenvolvimento de novos plásticos como o silicone, a eletrônica e seus circuitos integrados, surgimento da robótica, a arte moderna desenvolvendo novos estilos como o Expressionismo, Cubismo e o Realismo, lançamento do sutiã, da mini-saia e do biquini, surgimento do Rock n’ Roll, Jazz, Bossa Nova e MPB, o esporte como parte importante da sociedade, a queda do Comunismo que levou à fragmentação da União Soviética e da Iugoslávia em muitos estados, alguns com grande rivalidade étnica, elevando os Estados Unidos à superpotência mundial, o surgimento da ONU e da União Européia, fim do Colonialismo e a conseqüente independência de muitos países africanos e asiáticos, a criação de Israel como Estado Judaico, gerando muitos conflitos e o aumento vertiginoso do terrorismo, a queda do Muro de Berlim, o desenvolvimento dos fertilizantes, pesticidas e herbicidas, resultando em um aproveitamento na agricultura significativamente maior, as armas nucleares e a Bomba Atômica que destruiu Hiroshima e Nagasaki, os reatores nucleares e o laser, as redes de Fast-food, a máquina de lavar, o ar condicionado, os antibióticos, a pílula anticoncepcional e outros métodos contraceptivos, a emancipação da mulher, o nascimento do primeiro bebê de proveta, a descoberta de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártica, a extensão dos privilégios de voto, o auge da economia e da cultura de Araguari, as conquistas do Brasil no futebol, os fenômenos Pelé e Ayrton Senna, a descoberta das moléculas de DNA, o surgimento da Biologia Molecular, resultando na clonagem e na Engenharia Genética, os atentados de 11 de Setembro nos EUA, o primeiro negro a se tornar Presidente dos Estados Unidos, os quase 40 mandatos presidenciais brasileiros – de Marechal Hermes da Fonseca à Luiz Inácio Lula da Silva, as Revoluções de 30, 32, 64 e o AI-5, entre outras manifestações, políticas, militares, civis e culturais brasileiras, as várias transformações no padrão da grafia da língua portuguesa, sendo que a última entrou em vigor em 01.01.09, entre tantos outros fatos que marcaram o século XX e a primeira década do Século XXI! Sem falar que Nicolau da Costa Godoy teve o privilégio de viver em Araguari em seus tempos áureos, que foram as décadas de 20, 30 e 40, quando a cidade era referência na economia e na cultura da região! Em suma, o meu amigo Lauzito foi do fogão à lenha ao micro-ondas, do carro-de-boi ao automóvel moderno!!
Nicolau foi um homem sempre aberto a novas experiências e conhecimentos, apesar de já trazer consigo uma vasta bagagem de experiências vividas, além de muitos livros que leu sobre os mais variados assuntos. Lembro-me bem de quando ele, há mais ou menos 4 anos atrás, foi levado pelo amigo José Renato a uma viagem pelo Pantanal mato-grossense, e me disse ter vivido ali uma experiência fascinante, com a qual jamais sonhou depois de velho!... Também, em 2009, seu filho Gilberto lhe mostrou o documentário “Home”, produzido pelo jornalista, fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand. O filme é inteiramente composto de imagens aéreas de vários lugares da Terra, mostra-nos a diversidade da vida no planeta e como a humanidade está ameaçando o equilíbrio ecológico...! As imagens do filme, assim como o seu conteúdo mecheram com o velho Lauzito que definiu o mesmo como sendo um verdadeiro “colosso” – expressão que utilizava para definir algo ou alguém que julgava fora de série! Da mesma forma, também admirava o computador e considerava o mesmo como um dos maiores e surpreendentes inventos de sua época...! Posso dizer, também, que Lauzito era um homem de extremos, pois amava o som de um berrante e admirava a modernidade e a tecnologia do computador!... De extremos, como o próprio século em que viveu!
Enfim, é difícil resumir tanta coisa sobre um centenário como o amigo Lauzito...! No entanto, uma boa parte do conhecimento deste grande araguarino teremos a oportunidade de apreciar em seu livro “A Saga dos Godoy – A história de uma família”, o qual deverá ser lançado em 17.11.10, ocasião em que comemoraremos os 100 anos de seu nascimento !
Particularmente, Nicolau da Costa Godoy entra para a galeria de meus grandes, admiráveis e saudosos Amigos araguarinos, ao lado de Abdala Mameri, Mário Nunes e Afife Rady! Quanta saudade !!!
Ultimamente, Lauzito dizia que não tinha medo da morte e que já estava preparado para partir...
Graças a Deus e a Jesus Cristo, tenho a esperança na vida eterna e acredito que um dia viveremos em união, paz e amor na glória do Senhor, tendo, também, quem sabe, a oportunidade de relembrarmos as coisas abençoadas desta vida, tais como as verdadeiras Amizades...! Valeu, Lauzito !!!
Marco Antônio R. da Cunha Jr.
“Aceita as surpresas que transformam teus planos, derrubam teus sonhos, dão rumo totalmente diverso ao teu dia e, quem sabe, à tua vida. Não há acaso. Dá liberdade ao Pai, para que Ele mesmo conduza a trama dos teus dias.” Dom Helder Câmara
