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Somos o que comemos

Enviado por Gilberto Godoy
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    A partir de agora, a frase "somos aquilo que comemos" adquire uma dimensão absolutamente nova, porque se antes a gente via um tipo obeso comendo um cachorro quente inteiro com apenas uma "bocada" e pensávamos algo pelo estilo, hoje poderíamos dizer que esse homem incorporou informação genética da salsicha em seu organismo. Ou ao menos dos vegetais que poderia ter posto no meio.

    Um estudo da Universidade Nankín descobriu que algumas fibras do ácido ribonucleico (ARN) das verduras conseguem chegar a nossa corrente sanguínea depois que as ingerimos, regulando a expressão dos genes uma vez dentro de nós.

    O micro ARN (ou miARN) são pequenos filamentos do ARN que se acoplam de maneira seletiva para coincidir com sequências do ARN mensageiro, tendo como resultado a repressão daqueles genes. Chen-Yu Zhang e sua equipe acharam sequências de miARN de plantas no tecido de animais que comeram ditas plantas. Em particular, o MIR168a -que é produzido pelo arroz e que é abundante no sangue dos chineses estudados- demonstrou em experimentos que tem a capacidade de alterar a expressão genética em ratos, impedindo a aptidão do fígado de filtrar a lipoproteína LDL, conhecida popularmente como colesterol ruim.

     Em conclusão, esta descoberta revela um mecanismo de interação fisiológica completamente novo, o qual poderia ter aplicações médicas significativas, tanto terapêuticas como para explicar processos pouco entendidos, como a herbologia chinesa.
 
     Seja como for, seu DNA não mente. Pense duas vezes o que irá comer daqui para frente...

     Via http://www.popsci.com/science/article/2011-09/we-incorporate-genetic-information-food-we-eat-says-new-study

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