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Perseguido pelas autoridades de seu país natal, a Prússia, por causa de seus ataques ao governo, o panfletário Karl Marx mudou-se para a França. Lá, deu continuidade a atividades revolucionárias, com seus panfletos e jornais. Acabou expulso. Procurou refúgio na Bélgica, mas não conseguiu se estabelecer, em virtude da pressão prussiana sobre o governo belga. Ele ainda tentou a França mais uma vez, e não deu certo. Voltou a Prússia, mas foi expulso novamente. (continua)
É por intermédio de Hamlet, o príncipe filósofo, que Shakespeare diz o que pensa de nós: “Que obra-prima é o homem! Como é nobre pela razão. Como é infinito em faculdades. Em forma e movimentos, como é expressivo e maravilhoso. Nas ações, como se parece como um anjo. Na inteligência, como se parece com um deus. A maravilha do mundo. Protótipo dos animais!” Nenhuma outra realização humana expressa com tanta força e exatidão esse pensamento do que as Olimpíadas. (continua)
Ver Kenneth Brannagh declamando Shakespeare na abertura da Olímpíada de Londres foi uma grata surpresa e grande alegria. O tema da cerimônia foi inspirado na peça, A Tempestade, uma das últimas escritas pelo Bardo de Stratford. É lá que está a frase “Essa ilha é cheia de barulhos”, que foi gravada no sino de vinte e seis toneladas que deu início ao evento.
A Tempestade se passa numa ilha imaginária. Nessa peça, Shakespeare se livrou de todas as peias do mundo real, deixando sua imaginação agir sem amarra alguma. Daí o porquê da escolha desse tema shakespeariano, pelos organizadores dos jogos: um lugar onde os sonhos são possíveis de serem realizados. (continua)
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