Segundo o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o desenvolvimento de um lugar nem sempre se mede pela quantidade de pessoas, mercado de trabalho ou número de ruas. O Distrito Federal é o primeiro colocado no ranking de unidades da federação, seguido por São Paulo e Santa Catarina.
Em verdade, esta lista revela alguns novos números de um velho problema: a desigualdade. Conquanto tenha sido a região Nordeste a que mais cresceu nos último dez anos, entre as 500 cidades do Brasil consideradas com as melhores condições para viver, mais de 90% estão nas regiões Sul e Sudeste. Por outro lado, entre as 500 piores, mais de 95% estão no Norte e Nordeste.
Ainda que o IDHM seja um índice que permite conhecer grande parte da realidade do desenvolvimento humano dos municípios brasileiros, ele não abrange todos os aspectos do desenvolvimento humano. O que eu quero dizer é que não é uma classe de representação da "felicidade" das pessoas e nem indica realmente "qual o melhor lugar no mundo para se viver"; afinal o melhor local sempre será aquele que escolhemos viver. Ainda assim ele sim sintetiza 3 das mais importantes dimensões do desenvolvimento humano, que são a longevidade, o nível de educação e a percepção de renda. Ademais o IDHM é acompanhado por mais de 150 outros indicadores socioeconômicos, que dão suporte à análise.
Confira abaixo o ranking dos melhores estados para se viver:
1º Distrito Federal 0,824
2º São Paulo 0,783
3º Santa Catarina 0,774
4º Rio de Janeiro 0,761
5º Paraná 0,749
6º Rio Grande do Sul 0,746
7º Espírito Santo 0,740
8º Goiás 0,735
9º Minas Gerais 0,731
10º Mato Grosso do Sul 0,729
11º Mato Grosso 0,725
12º Amapá 0,708
13º Roraima 0,707
14º Tocantins 0,699
15º Rondônia 0,690
16º Rio Grande do Norte 0,684
17º Ceará 0,682
18º Amazonas 0,674
19º Pernambuco 0,673
20º Sergipe 0,665
21º Acre 0,663
22º Bahia 0,660
23º Paraíba 0,658
24º Piauí 0,646
24º Pará 0,646
26º Maranhão 0,639
27º Alagoas 0,631
Faixas de desenvolvimento humano:
Muito Alto: 0,800 - 1,000
Alto: 0,700 - 0,799
Médio: 0,600 - 0,699
Baixo: 0,500 - 0,599
Muito Baixo: 0,000 - 0,499
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. via Metamorfose Digital