Aguarde por gentileza.
Isso pode levar alguns minutos...

 

Como 37 bancos se tornaram 4 em 20 anos nos EUA

Enviado por Gilberto Godoy
como-37-bancos-se-tornaram-4-em-20-anos-nos-eua

   A concentração no setor bancário americano chegou a níveis extremos.

   Há hoje 33% mais grandes bancos do que em 2000. De acordo com a Federal Deposit Insurance Corporation, foram 182 fusões e 107 consolidações por ano de 2001 a 2011.

   O resultado é que os cerca de 37 bancos importantes que existiam em 1990 hoje se resumem a quatro grandes: Citigroup, JP Morgan Chase, Bank of America Merrill Lynch e Wells Fargo.

   Um dos fatores recentes que aceleraram este processo foi a crise financeira de 2008, que matou 5% dos pequenos bancos, segundo um estudo publicado pela Conference of State Bank Supervisors (CSBS).

   E depois da crise veio a resposta do governo americano na forma de uma regulação mais rígida, especialmente com a aprovação da Lei Dodd-Frank em 2010, feita para garantir mais estabilidade ao setor e evitar a necessidade de resgates pelo governo.

   Do lado da esquerda, há pedidos para "desmantelar os grandes bancos" considerados como de risco sistêmico pela lei. É o que quer Bernie Sanders,  pré-candidato em ascensão para a indicação do Partido Democrata à presidência dos EUA.

   Do lado da direita, há críticas de que as centenas de páginas de novas regulações na verdade colocam um peso extra sobre os bancos pequenos e assim favorecem os grandes, que tem mais recursos para se adaptarem.

   "Apesar da concentração bancária em si não ser ruim, fardos regulatórios crescentes não deveriam ser o fator para consolidação regulatória. A Dodd-Frank é custosa para os grandes bancos também, mas bancar o cumprimento das normas pode ser particularmente um desafio para pequenos bancos com acesso limitado a essa expertise", diz um estudo do centro Mercatus da George Mason University.

   No Brasil, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisa atualmente a compra do HSBC pelo Bradesco, anunciada em agosto do ano passado por US$ 5,2 bilhões e já aprovada pelo Banco Central.

   Com o negócio aprovado, a previsão é que 5 instituições deterão 69% dos ativos totais do sistema nacional ou R$ 5,2 trilhões, conforme dados do Banco Central.

   "A indústria bancária é concentrada em todo o mundo, porque tem economias de escala importantes. No Brasil, a concentração bancária não é muito diferente de outros mercados emergentes, embora seja maior que em países avançados", afirmou em junho o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal.

     Fonte: Revista Exame

Comentários

Comente aqui este post!
Clique aqui!

 

Também recomendo

  •    O livro “Pai Rico, Pai Pobre”, de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter, é um sucesso de vendas no mundo todo. Muitos o classificam como um livro de “auto-ajuda” e, embora eu mesmo considere desnecessários muitos dos ensinamentos...   (continua)


  •    Digamos que você queira diminuir seus gastos mensais, seja para estancar um desequilíbrio financeiro, seja simplesmente para aumentar a poupança em busca de um desejado objetivo de consumo.   (continua)


  •    Neste mês de maio de 2024, completam-se seis meses do improvável governo de Javier Milei à frente da Argentina, e figurou, inclusive, na capa da Revista Time. A última vez que um argentino estampou a revista foi em 2012, com o Messi, que ganharia a copa do mundo 10 anos depois.  (continua)


  •    Segundo especialista, brasileiros geralmente não entendem a diferença entre poupar e investir, o que é essencial para quem quer ter as finanças saudáveis. Você sabe qual é a diferença entre poupar e investir? Para o planejador financeiro certificado (CFP) Janser Rojo, da Soma Invest, o brasileiro usa esses dois conceitos como se fossem sinônimos, e com isso acaba cometendo grandes erros na sua vida financeira.   (continua)


  •    No mês de fevereiro deste ano, o Índice Nikkei, principal indicador da bolsa de valores de Tóquio, composto pelas maiores empresas japonesas, atingiu (e renovou), seu topo histórico, que havia sido formado em 1989. Sim, o Japão demorou 35 anos para voltar a atingir o nível recorde de...   (continua)


  •   A História acontece nas latitudes. Essa foi a máxima do geógrafo e geoestratégico norteamericano Nicholas J. Spykman (1893-1943), usada para concluir seu entendimento de que os movimentos e processos históricos da humanidade se deram nas regiões de clima temperado do planeta, delegando às outras regiões, especialmente aquelas localizadas na faixa central do globo, um papel secundário no protagonismo do mundo.  (continua)


  •    Enquanto todos ficam de olho na Europa, dados recentes mostram que economia chinesa continua desacelerando. As importações e exportações de produtos processados vem desacelerando bastante, em função da redução da atividade nas principais economias do globo. O consumo de energia desacelerou bastante, a exceção do setor de serviços. Tal consumo indica que PIB possa estar andando a 7 ou 6% aa.   (continua)


  •       Bruno de Pierro, no Brasilianas.org da Agência Dinheiro Vivo
         O crescimento de 7,5% do PIB em 2010, acompanhado da ampliação expressiva do mercado de consumo, que registrou alta de 7% do consumo das famílias no terceiro trimestre daquele ano, confirma o movimento de ascensão da nova classe média, incentivado por políticas que, nos últimos anos, tiraram milhares de famílias da miséria extrema e as possibilitaram acesso ao crédito. Para além do simples consumo, incentivos, como o do Bolsa Família, recuperaram a dignidade de brasileiros.   (continua)


Copyright 2011-2024
Todos os direitos reservados

Até o momento,  1 visitas.
Desenvolvimento: Criação de Sites em Brasília